Vivo
Uma palavra e uma seta
Que para baixo apontava
Era mais uma pichação?
Uma duvida me perseguiu
Meio a tantos rabiscos esse
Talvez tivesse um significado
Vivo,habito,moro aqui
Uma suplica
Um pedido de socorro
Estou aqui deitado
Vivo ainda estou
Hei, estou aqui
No chão meio ao lixo
Descartado do seu mundo
Vivo e ninguém me vê
Acho que tive pai e mãe
Ou serei uma experiência
Franquisteianista e mal sucedida
Vivo, insisto em existir
Vejo pouco, ouço pouco
Como quase nada
Tenho alguns amigos
Visíveis e invisíveis
Dias e noites de conversas
Risadas e choro desmedidos
Entre amigos confidencias
De tudo que tive e perdi
Pra não esquecerem de mim
Por fim embaixo desta seta
A quem possa interessar,
Vivo ainda estou !
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Abstrato
Sol dos meus desejos
Metade de mim
Tem desapego no por vir
A outra já não me pertence
Amo cada linha do tempo
Pintado no teu olhar
Emoldurado no meu coração
Abstrata perfeição do amor
Como uma obra de arte
Exposta num museu
De valor inestimável
Admirável mas intocável.
Metade de mim
Tem desapego no por vir
A outra já não me pertence
Amo cada linha do tempo
Pintado no teu olhar
Emoldurado no meu coração
Abstrata perfeição do amor
Como uma obra de arte
Exposta num museu
De valor inestimável
Admirável mas intocável.
Assinar:
Postagens (Atom)